Em Porto Alegre (RS), crianças de uma escola Adventista atenderam pedidos de 65 crianças carentes de um lar de acolhimento com a ajuda dos pais, doando solidariedade e amor
A turminha do segundo ano da escola Adventista de Porto Alegre (RS) realizaram o sonho de natal de 65 crianças carentes da cidade. Elas receberam cartinhas escritas pela garotada de uma casa de acolhimento para menor de idade da capital.
Cada carta foi adotada pelos alunos da professora Daiane Rebello Havemann e suas famílias para realizarem os sonhos das crianças.
A iniciativa faz parte de um projeto chamado “Da aprendizagem à afetividade”, que aconte há cinco anos. E surgiu através de uma atividade do livro de estudos das crianças, que tinha como proposta montar um cofrinho para aprender sobre o sistema monetário.
De um cofrinho para solidariedade
Com o cofrinho, os alunos passaram a guardar dinheiro com o propósito de comprar os presentes para as crianças. Nem sempre o que é arrecadado atinge o valor necessário, mas os pais ajudam nesta tarefa e abraçam a ideia.
“Só neste ano, sete crianças pediram bicicleta e outras ousaram além, pedindo skate, patins, roller e assim por diante. Confesso que quando leio uma cartinha que pede uma bicicleta, meu coração já fica aflito. Mas chega o dia da entrega e a criança recebe o que pediu”, conta Daiane.
Um projeto familiar
Fernanda Resena, mãe do Davi, de oito anos já estão acostumados a participar de projetos sociais da escola. Mas pra ela, cada experiência é única. “Eu sabia que eu não sairia do mesmo jeito que cheguei. O coração transborda alegria”, diz.
Segundo Fernanda, o filho não só entendeu o projeto, mas também se envolveu doando uma chuteira novinha que ele havia ganhado. Além da chuteira, a família também adotou a cartinha de uma das crianças.
“Quando escolhemos dar um presente, doamos tempo e amor. Eu bati perna no centro de Porto Alegre atrás do melhor presente para aquela criança e encontrei quatro”, relata.
“É uma benção servir ao próximo. O meu maior objetivo dentro da Educação Adventista é ir além do ensino. Deus, em sua infinita bondade, sempre coloca pessoas no meu caminho que estão sempre prontas a me ajudar a fazer o bem àqueles que tanto precisam. Servir e ver a alegria daquele que recebe não tem preço”, garante Daiane.